Recentemente foi anunciado o lançamento de “Alice e Sparkle”, um livro escrito inteiramente por inteligência artificial (IA). Este lançamento marca uma nova frente na literatura, pois é um dos primeiros livros completamente gerados por IA a ser publicado e comercializado.
A história de “Alice e Sparkle” gira em torno de uma jovem chamada Alice, que segue em busca de sua melhor amiga desaparecida, Sparkle. Juntas, elas embarcam em uma jornada emocionante repleta de aventuras e desafios, enquanto tentam encontrar Sparkle e desvendar os mistérios que cercam sua desaparição.
A criação do livro começou com a coleta de dados de diversas fontes, incluindo livros de aventura e histórias de amizade. Esses dados foram então utilizados para treinar uma rede neural de linguagem natural, neste caso o ChatGPT, que foi utilizada para gerar o enredo e os diálogos do livro. Além disso, as ilustrações foram geradas por meio de outra rede neural, treinada com imagens de livros infantis.
Este processo de criação automatizada é conhecido como “geração de conteúdo” e tem sido utilizado em diversos campos, como publicidade, jornalismo e entretenimento. No entanto, o lançamento de “Alice e Sparkle” marca uma nova frente na literatura, pois é um dos primeiros livros completamente gerados por IA a ser publicado e comercializado.
A utilização da IA para a criação literária traz uma série de vantagens e desafios. Por um lado, permite a criação de histórias mais complexas e diversificadas, uma vez que a IA é capaz de processar grandes quantidades de dados e combiná-los de forma criativa. Além disso, pode ser uma ferramenta valiosa para escritores e ilustradores, permitindo-lhes gerar ideias e inspirações novas.
É importante notar que, embora a IA tenha sido usada para escrever o livro, a edição e revisão final foram feitas por uma pessoa, Ammaar Reshi. Isso garante que o livro seja coerente e não contenha erros ou conteúdo ofensivo.
Por outro lado, a utilização da IA na literatura também levanta questões éticas e artísticas. Alguns argumentam que a criação automatizada de conteúdo pode levar à homogeneização e despersonalização da literatura, já que a IA tende a seguir padrões e tendências já estabelecidos. Além disso, há preocupações sobre a possibilidade de a IA gerar conteúdo ofensivo ou discriminatório, devido aos dados com os quais foi treinada.
Você pode adquirir o livro na loja Amazon, nos formatos Kindle(digital) e Impresso.
